Os Morros de Santana e Santo Antônio constituem-se, tanto individualmente como em conjunto, em áreas de concentração geológica de minérios, principalmente o ouro. Os vestígios históricos encontrados nestas duas áreas remontam a uma ocupação de exploração minerária ocorrida desde o período de 1600, cujas técnicas extrativas e as práticas dos ofícios estão nitidamente registradas no ambiente. É possível afirmar que se trata de um dos maiores e mais expressivos sítios arqueológicos da história da mineração do Estado de Minas Gerais.
Trata-se de um conjunto muito expressivo do ponto de vista patrimonial e histórico, munido de estruturas, sobretudo em alvenaria de pedra relacionadas à história da exploração mineral ao longo dos séculos XVIII, XIX e XX. Apesar da proximidade de áreas urbanas, apresenta, ainda, edificações e estruturas em bom estado de conservação.
Em 2006, a Prefeitura Municipal de Mariana por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura e do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural contratou a empresa Memória Arquitetura para que iniciasse os estudos relativos à proteção e delimitação do perímetro de tombamento do conjunto de ruínas existentes nos Morros de Santo Antônio (também conhecido por Mata-Cavalos) e Santana (ou Gogô), situados no entorno da área urbana da sede do município.
Fonte das Informações
Memorial Arquitetura
http://memoriaarquitetura.com.br/projetos/tombamento-do-conjunto-paisagistico-e-arqueologico-dos-morros-santana-e-santo-antonio-mariana-mg/
Parque Arqueológico do Gogô
Naturais
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